Não
tenho dúvida de que o ciúme destrói o amor entre duas pessoas. Não tenho dúvida
que o ciúme destrói uma pessoa.
O
ciúme vai corroendo e criando um comportamento que vê perigo em tudo. O
ciumento vê perigo na mãe da pessoa amada, vê perigo nos irmãos da pessoa amada.
Tem ciúmes dos amigos das pessoas amada. Sente ciúmes de qualquer pessoa que se
aproxime do casal.
O
ciúme é uma coisa tão louca que se mata em seu nome. O ciúme e a posse do outro
andam juntos.
O ciúme é tão bestial que a pessoa não
consegue organizar suas idéias e ações e acaba fazendo alguma merda. O ciúme
demasiado não é boa coisa. É sinal vermelho.
O
ciúme é provocador de muitos outros instintos ocultos. Ele isola. Ele distancia
as pessoas que um dia amamos tanto. O ciúme provoca lágrimas. O ciúme provoca ódio. O ciúme e a baixa autoestima
andam de mãos dadas.
O
ciúme age dissimuladamente. Ele é um sentimento da natureza humana e precisamos
aprender a lidar com ele. Devemos temperá-lo com bom senso e cautela. Sempre
vigiando.
O
ciúme é sorrateiro. Quando nem percebemos, ele toma conta da gente. O pior é quando
não percebemos que ele tomou conta da gente. O pior é quando não queremos ouvir
de alguém que o ciúme tomou conta da gente.
Este
ciúme doentio é danado para estragar a vida da gente. O ciúme aumenta o
sentimento de insegurança. O ciúme gosta de pegar a gente distraída...
O
ciúme, quando se instala, faz a gente se armar e ver defeito em tudo que possa
tirar a nossa segurança emocional. Vivemos em constante guerra com os outros e
com a gente. Vivemos preparados para defesa. Vivemos preparados para atacar.
O
ciumento em desequilíbrio precisa do seu afeto. Precisa ser cuidado. Precisa de
cuidados para não ferir a si mesmo e a quem ama.
O
ciúme é desagregador. O ciúme em excesso bloqueia nossos sentidos. O ciúme e o
egoísmo andam juntos.
O
ciúme não é um sentimento de quem só ama, é de quem odeia também. O ciúme não é
um sentimento de um casal. O ciúme está em todas as pessoas com menor ou maior
intensidade. Muitas vezes o ciúme provoca tragédias como tantas que
conhecemos...